segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A Pureza em Ação!



Se desejamos pureza temos de lutar por ela. Isso significa ajustar as nossas atitudes e mudar o nosso estilo de vida.
Os seguintes indicadores nos ajudarão a manter a direção da pureza tanto com o coração quanto com os pés.
1. Respeitem o profundo significado da intimidade física. Nunca entenderemos a exigência de Deus por pureza sexual até que apreciemos as profundas implicações espirituais e emocionais da intimidade física.
Muitos não-cristãos vêem o sexo como uma função corporal do mesmo nível que coçar as costas de outra pessoa. Eles se envolvem sexualmente no momento e com quem eles desejarem. Enquanto que este estilo de vida é uma afronta à valores bíblicos, muitos cristãos tratam expressões menores de intimidade física com a mesma falta de respeito. Eles consideram que beijar, segurar, ou acariciar uma outra pessoa como não sendo algo importante. Mesmo que tenhamos padrões mais altos do que os pagãos à nossa volta, eu temo que também tenhamos perdido o significado mais profundo da intimidade sexual.
“Os homens têm a tendência de verem o físico mais como uma experiência,” disse uma boa amiga minha certa vez: “O ponto de vista de uma garota é muito diferente,” ela explicou: “Beijar e acariciar um ao outro significa algo muito precioso e profundo para uma mulher,” ela disse: “E o nosso modo de expressar a nossa confiança, o nosso amor, o nosso coração ao homem que amamos. Isso nos deixa muito vulneráveis.”
A intimidade física é muito mais do que dois corpos se colidindo. Deus projetou a nossa sexualidade como uma ex- pressão física da unidade do casamento. Deus a guarda cuidadosamente e coloca muitas condições pois a considera extremamente preciosa. Um homem e uma mulher que comprometem as suas vidas um ao outro no casamento ganham o direito de expressarem-se sexualmente um ao outro. Um marido e uma esposa podem usufruir do corpo do outro pois na essência eles se pertencem. Mas se você não está casado com alguém, você não tem nenhum direito sobre o corpo daquela pessoa, nenhum direito à intimidade sexual.
Talvez você concorde com isso e planeja guardar o sexo para o casamento. Mas na sua opinião, você considera que atividade íntima como beijar, abraços e carícias como sendo de menor relevância. Mas precisamos nos fazer uma pergunta séria. Se o corpo de outra pessoa não nos pertence (isto é, se não estamos casados), que direito tenho de tratar a pessoa que namoro diferentemente de como uma pessoa casada trataria uma outra que não fosse o seu cônjuge?
“Mas”, você poderá dizer? “Isso é completamente diferente.” Será que é mesmo? A nossa cultura nos programou para achar que estarmos solteiros nos dá o direito de aprontar,
experimentar as pessoas emocionalmente e sexualmente. Como não estamos casados com nenhuma pessoa, podemos fazer o que quisermos com qualquer um.
Deus tem uma visão muito diferente. “Honre o casamento, e guarde a santidade da intimidade sexual entre esposa e marido,” Ele ordena. (HB 13:4, na versão The Message)
A honra em relação à santidade da sexualidade entre o marido e a esposa começa agor a, não apenas depois do dia do casamento. O respeito pela instituição do casamento deve nos motivar a protegê-lo contra a violação enquanto solteiros. Podemos fazê-lo ao reconhecer o profundo significado da intimidade sexual - em qualquer nível – e nos recusar a roubar estes privilégios antes do casamento.
2. Defina os seus padrões muito alto. Nos primeiros dias do seu ministério, Billy Grahan experimentou uma profunda preocupação quanto à desconfiança pública em relação aos evangelistas. Como que ele poderia pregar o evangelho para as pessoas que o consideravam como uma fraude? Ao considerar esta questão, ele notou que a maioria das pessoas não confiavam nos evangelistas devido à falta de integridade destes, particularmente na área da sexualidade. Para combater isso, ele e o círculo mais próximo de homens que realizavam as cruzadas evitavam oportunidades de esta- rem à sós com mulheres que não fossem as suas esposas.
Pense nisso por um momento. Que coisa inconveniente! Será que estes homens realmente temiam que cometeriam adultério no momento em que se achassem à sós com uma mulher? Será que não estavam indo longe demais?
Deixaremos que a história responda a questão por nós. Nos últimos cinqüenta anos, o que tem sacudido e desmoralizado mais à igreja do que a imoralidade de líderes cristãos? Que crente pode manter a cabeça erguida quando a conduta escandalosa de muitos tele-evangelistas é mencionada? Mas até não crentes honram o nome de Billy Graham. O Sr. Graham conquistou o respeito do mundo pela sua fidelidade e integridade. Como é que Billy Graham fez isso enquanto tantos outros falharam? Ele colocou os seus padrões muito alto - ele foi acima e além do chamado da retidão.
Apenas conseguimos alcançar a retidão fazendo duas coisas - destruindo o pecado no seu estágio embrionário e fugindo da tentação. O Sr. Graham fez ambas as coisas. Ele cortou a oportunidade para o pecado na raiz, e fugiu até da possibilidade de comprometimento de seus valores.
Deus nos chama ao mesmo zelo pela retidão em relacionamentos antes do casamento. Isso se parece com o que? Para mim e muitas outras pessoas que conheço, tem significado rejeitar o namoro típico. Eu saio com grupos de amigos; eu evito sair individualmente com uma garota pois incentiva uma intimidade física e me coloca em uma situação isolada com ela. Será que não consigo lidar com isso? Será que não tenho nenhum autocontrole? É, talvez eu consiga lidar com a situação, mas não é esta a questão. Deus diz: “Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz, juntamente com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” (2 Tm 2:22) Eu não vou ficar aguardando para ver o quanto de tentação que eu agüento. Deus não se impressiona com a minha habilidade de enfrentar o pecado. Ele fica mais impressionado com a obediência que demonstro quando fujo dele.
Para casais que se encaminham para o noivado ou aqueles que já estão noivos, os mesmos princípios se aplicam. Definam os seus padrões mais altos do que o necessário. Corte o pecado pela raiz. Até que vocês estejam casados - e eu quero dizer até que vocês tenham caminhado pelo corredor central da igreja e feito os votos - não ajam como se os seus corpos pertencessem um ao outro.
Talvez você ache que eu esteja levando esta idéia muito adiante. Talvez você esteja dizendo: “Você tem que estar brincando. Um beijinho não me levará a um determinado pecado”. Deixe-me desafiá-lo a pensar mais um pouco sobre este assunto. Por um momento considere a possibilidade que até a mais inocente forma de expressão sexual fora do casamento pode ser perigosa.
Deixe-me explicar por que eu penso desta maneira. A interação física nos incentiva a começar algo que não devemos terminar, despertando desejos que não estamos autorizados a consumar, acendendo paixões que devemos apagar. Que estupidez! A Bíblia nos diz que o caminho do pecado, particularmente relacionado ao uso errado da nossa sexualidade, é como uma rodovia para a morte. Não devemos pegar esta estrada e então tentar parar antes de
chegarmos ao destino - Deus nos diz para ficarmos completamente fora daquela rodovia. Deus projetou a nossa sexualidade para funcionar dentro da proteção e compromisso do casamento. Deus fez o sexo para terminar em consumação completa. Cada passo ao longo da sexualidade pura - de um relance inicial entre um marido e uma esposa até um beijo - potencialmente leva em direção à unidade física. No casamento, as coisas devem progredir - as coisas estão autorizadas a “saírem do controle”.
E eu realmente acredito que antes do casamento não conseguimos evitar de abusar deste presente de Deus, que é o sexo, a não ser que escolhamos ficar totalmente fora deste caminho. Em Colossenses 3:5 nós lemos: “Assim, façam morrer tudo o que pertence a natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus...” O pecado tolerado é pecado agasalhado - ele cresce e ganha força. Tiago nos diz que: “Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, quando por esta é arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte.”(Tg 1:14-15) Se começarmos a progressão do pecado e permitirmos que ela continue, ele logo crescerá ficando fora nosso controle. Apenas mantendo os nossos padrões muito altos e matando o pecado no seu estágio infantil é que evitaremos a destruição que ele provoca.
3. Faça a pureza dos outros a sua prioridade. Uma das melhores formas de manter uma vida pura é atentar para a pureza dos outros. O que você pode fazer para proteger os seus irmãos e irmãs em Cristo da impureza? O que você pode dizer para incentivá-los a manter os seus corações na direção da retidão?
O apoio e a proteção que você pode oferecer a amigos do mesmo sexo é importante, mas a proteção que você pode dar a amigos do sexo oposto é de valor incalculável. Quando o assunto é pureza em relacionamentos - tanto física quanto emocional - garotas e rapazes normalmente fazem o outro tropeçar. Você pode imaginar a retidão que poderia surgir se ambos os sexos assumissem a responsabilidade de protegerem-se mutuamente?
Vejamos maneiras específicas em que isto pode ser realizado. A Responsabilidade doRapaz Rapazes, chegou a hora de nos posicionarmos em defesa da honra e da retidão das nossas irmãs. Precisamos parar de agir como “caçadores” tentando pegar garotas e começar a nos ver como guerreiros a protegê-las. Como podemos fazer isso? Primeiro, devemos entender que garotas não lutam com as mesmas tentações que as nossas. Nós enfrentamos mais os impulsos sexuais enquanto elas lutam mais com as emoções. Podemos ajudar a guardar os seus corações sendo sinceros e honestos na nossa comunicação. Precisamos pro- meter eliminar toda espécie de paquera e recusar a fazer joguinhos e levá-los adiante. Temos de redobrar a atenção para certificarmos que nada do que dizemos ou fazemos estejam provocando sentimentos ou expectativas inadequadas.
Um bom amigo, Matt Canlis, exemplificou esta idéia de guardar a pureza de uma garota em seu relacionamento com Julie Clifton, a mulher com quem ele agora está casado. Muito antes deles buscarem o casamento, ambos se sentiram profundamente atraídos um ao outro. Mas durante um certo tempo, Deus deixou claro para Julie que ela deveria se concentrar Nele e não se distrair com o Matt.
Apesar do Matt não saber disso naquela época, ele fez da sua prioridade proteger o coração de Julie durante este tempo de espera, mesmo se achando pessoalmente interessado nela. Matt controlou o seu desejo de paquerar a Julie. Ele abriu mão de oportunidades de gastar tempo sozinho com ela, e quando eles estavam em um ambiente de grupo ele se refreou de destacá-la dos demais e de se concentrar demais nela. Ele evitou qualquer coisa que poderia dificultar a Julie se concentrar em servir a Deus.
Esta época não durou para sempre, e eventualmente Matt e Julie noivaram. Almocei com ambos algumas semanas antes do seu casamento. Julie explicou como ela estava grata pelo fato do Matt ter maturidade suficiente para colocar as suas necessidades acima das dele próprio. Ao priorizar a pureza emocional e espiritual dela, Matt ajudou a Julie concentrar a sua mente e o seu coração em Deus. Se Matt tivesse agido egoisticamente, ele poderia ter distraído a Julie e arruinado o que Deus queria realizar através da vida dela.
Que exemplo de amor fraternal! Tenho vontade de chorar quando penso nas inúmeras vezes que negligenciei minha responsabilidade de proteger o coração das garotas. Ao invés de fazer o papel de um guerreiro, eu fiz o de um ladrão, roubando o foco de Deus para mim mesmo. Estou determinado a agir melhor. Eu quero ser o tipo de amigo de quem o futuro esposo da garota poderia um dia dizer: “Muito obrigado por vigiar o coração da minha esposa. Muito obrigado por proteger a sua pureza.”
A Responsabilidade da Garota Garotas, vocês têm um papel de igual importância. Lembram- se da mulher adúltera que discutimos antes? O trabalho de vocês é impedir que seus irmãos sejam arrastado pelo charme dela. Por favor estejam atentas de quão fácil as suas ações e olhadelas podem despertar a luxúria na mente de um rapaz.
Talvez vocês não se dêem conta disso, mas nós rapazes na maioria das vezes lutamos com os nossos olhos. Acho que muitas garotas inocentemente não percebem as dificuldades que um rapaz enfrenta para continuar puro quando olha para uma menina que se veste indecentemente. Não quero determinar o seu modo de vestir, mas falando honestamente, eu seria abençoado se mais garotas considerassem mais do que a moda quando saíssem para comprar roupa. Sim, os rapazes são responsáveis em manter o autocontrole, mas você pode ajudar ao se recusar a vestir roupas desenhadas para atrair a atenção para o seu corpo.
Eu sei que o mundo diz que se você tem um corpo bonito, você deve exibi-lo. E nós homens temos apenas ajudado a alimentar esta mentalidade. Mas acho que você pode participar na reversão desta tendência. Conheço muitas garotas que ficariam muito bem em saias mais curtas ou blusas mais apertadas, e elas sabem disso. Mas elas decidiram se vestir com decência. Elas assumiram a responsabilidade de protegerem os olhos dos seus irmãos. A estas mulheres e a outras como estas, sou muito grato.
“E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras.” (Hb 10:24) É tempo de começar a ver a pureza de outras pessoas como nossa responsabilidade. A BELEZA DA PUREZA Para encerrar, deixe-me perguntar isso: Você pode enxergá-la? Você pode ver a beleza da pureza? Caso afirmativo, você irá lutar por ela na sua própria vida assim como na vida das outras pessoas?
Sim, isso requer trabalho. A pureza não acontece por acaso; ela requer obediência a Deus. Mas esta obediência não é muito pesada nem opressora. Temos apenas que considerar as opções para a impureza para vermos a beleza de andar na vontade de Deus. A impureza é uma lente encardida que cobre a alma, uma sombra que bloqueia a luz e escurece o nosso semblante. O amor de Deus pelos impuros não cessa, mas a habilidade deles de aproveitarem este amor é travada. Pois pela nossa impureza somos afastados Dele. O pecado e as suas violações nunca são encontrados próximos do Seu trono - eles somente obtém vantagem quando nos afastamos do Seu esplendor.
Afastados da presença de Deus ficamos completamente desprotegidos contra a terrível destruição do pecado. Sem pureza, o presente da sexualidade dada por Deus se torna um jogo perigoso. Um relacionamento destituído de pureza logo é reduzido a nada mais do que dois corpos se agarrando e exigindo prazer. Sem pureza, a mente se torna escrava da depravação, lançada para todo lado em desejos e fantasias pecaminosas.
O que é necessário para que vejamos a beleza da pureza? Pureza é a entrada para o esplendor da criação de Deus. “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração...” (SI 24;3-4 - Revista e Atualizada da Soc. Bíblica Brasileira) A pureza nos introduz na presença de Deus. “Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus.” (Mt 5:8) Somente os puros podem ver a Sua face. Somente os puros podem ser vasos do Seu Santo Espírito. Você vê a beleza e o poder e a proteção da pureza? Você quer tudo isso? Você deseja tanto que até dói? Você está pronto para se negar aos prazeres do momento para viver uma vida pura focalizada em Deus? Que o seu amor por Ele o incentive a uma busca apaixonada pela retidão por toda a vida.
Capítulo 7 - Um Passado Purificado: O Quarto COMO JESUS PODE REDIMIR O SEU PASSADO Normalmente eu não compartilho os meus sonhos, mas eu gostaria de falar sobre um que mexeu muito comigo.
Como cristãos, nós “sabemos” certas coisas como “Jesus me ama” e “Cristo morreu pêlos pecadores”. Nós já ouvimos estas frases inúmeras vezes, mas a poeira da familiaridade pode ofuscar a glória destas verdades simples. Temos que tirar o pó e nos lembrar do poder que elas possuem, capaz de transformar vidas.
Um sonho que tive numa noite úmida ao visitar um pastor em Porto Rico me fez lembrar destas verdades. Ele resumia o que Jesus Cristo fez por mim e por você.
Eu o compartilho aqui pois precisamos de nos relembrar da graça de Deus, após um capítulo sobre a importância de lutar pela pureza. Para alguns, inclusive eu, uma discussão sobre a pureza é um exercício de remorso - ela nos lembra da nossa impureza e das vezes em que falhamos.
Talvez você tenha estragado tudo. Talvez você reflita nas ações passadas e estremeça de remorso. A pureza parece ser uma causa perdida. Este sonho, chamado de “O Quarto”, é dedicado a você. Naquele estado entre estar acordado e estar sonhando, me encontrei em um quarto. Não havia nada que chamasse a atenção exceto por uma parede coberta de arquivos de gaveta com fichas. Eles eram como aqueles de biblioteca que listam os livros por autor ou assunto em ordem alfabética. Mas estes arquivos, que iam do chão ao teto e pareciam não ter fim em cada lado, tinham cabeçalhos muito diferentes. Ao me aproximar da parede de arquivos, o primeiro a me chamar a atenção foi um intitulado “Garotas de quem eu gostei.” Eu o abri e comecei a passar o olho nas fichas. Rapidamente eu fechei a gaveta, chocado pelo fato de reconhecer os nomes que estavam escritos em cada ficha.
E então sem ninguém me contar, eu soube exatamente onde estava. Este quarto sem vida com os seus pequenos arquivos era um sistema de catalogação da minha vida. Aqui estavam anotadas as ações de cada momento meu, grande ou pequeno, com um detalhe que a minha memória não poderia igualar.
Fui tomado por uma sensação de admiração e curiosidade, acompanhada de horror, quando comecei a abrir arquivos aleatoriamente e explorar os seus conteúdos. Alguns me trouxeram alegria e agradáveis memórias; outros uma sensação de vergonha e arrependimento tão intensa que até olhava por cima do ombro para ver se havia alguém observando. Um arquivo chamado “Amigos” estava ao lado de um marcado “Amigos a quem traí.”
Os títulos variavam de mundano até os mais esquisitos. “Livros que eu li,” “Mentiras que contei,” “Conforto que ofereci,” “Piadas de que eu ri.” Alguns eram até hilariantes na sua exatidão: “Coisas que gritei contra os meus irmãos.” De outros eu não pude rir: “Coisas que fiz movido pela raiva,” “Coisas que murmurei contra meus pais.” Eu sempre ficava surpreso pelo conteúdo. Frequentemente havia muito mais fichas do que eu esperava. Algumas vezes havia menos do que eu desejava. Fui esmagado pelo volume completo de vida que havia vivido. Haveria a possibilidade de eu ter tido o tempo nos meus vinte anos de escrever cada uma destas milhares, possivelmente milhões, de fichas? Mas cada ficha confirmava esta verdade. Cada uma delas estava escrita com a minha própria caligrafia. Cada uma assinada com a minha assinatura.
Quando eu abri o arquivo chamado “Canções que ouvi,” eu me dei conta de que os arquivos cresciam em profundidade para caber o seu conteúdo. As fichas estavam guardadas bem apertadas, e ainda assim ao final de dois ou três metros, ainda não tinha chegado ao fundo da gaveta. Eu a fechei, envergonhado, nem tanto pela qualidade da música, mas pela enorme quantidade de tempo que eu sabia que aquele arquivo representava.
Quando cheguei a um arquivo chamado “Pensamentos Impuros,” senti um frio correr pelo corpo. Abri o arquivo apenas uns dois centímetros, sem querer testar o seu tamanho. Arrepiei com o conteúdo detalhado. Me senti mal só de pensar em que um momento como aquele tinha sido registrado.
De repente senti uma raiva quase animal. Um pensamento dominava a minha mente: “Ninguém jamais deverá ver estas fichas! Ninguém jamais deverá ver este quarto! Tenho que destruí-las!” Com uma fúria insana puxei o arquivo para fora. O seu tamanho não importava agora. Eu tinha que esvaziá-lo e queimar as fichas. Mas ao pegar o arquivo numa ponta e batê-lo no chão, não consegui deslocar nenhuma ficha. Fiquei desesperado e tirei uma ficha, apenas para descobrir que ela era forte como o aço quando tentei rasgá-la.
Derrotado e absolutamente desamparado, guardei o arquivo no seu lugar. Apoiando a testa contra a parede, soltei um longo suspiro de autocomiseração. E então eu o vi. O título dizia: “Pessoas a quem compartilhei o evangelho.” O puxador estava mais brilhante que aqueles ao seu redor, mais novo, quase sem uso. Eu puxei a gaveta e saiu na minha mão uma pequena caixa de no máximo oito centímetros de comprimento. Eu podia contar as fichas em uma mão.
E então vieram as lágrimas. Comecei a chorar. Os soluços eram tão profundos que a dor começava no estômago e me sacudia todo. Caí de joelhos e chorei. Gritei sem constrangimento, por causa da esmagadora vergonha de tudo aquilo. As fileiras de gavetas dos arquivos giravam em meus olhos cheios de lágrimas. Ninguém jamais deveria saber deste quarto. Eu devia trancá-lo e esconder a chave.
Mas então, ao limpar as lágrimas, eu O vi. Não, por favor, Ele não. Não neste lugar. Ô, qualquer um, menos Jesus.
Eu assistia, sem poder fazer nada, enquanto ele come- çava a abrir os arquivos e ler as fichas. Eu não agüentava ver a Sua reação. E nos momentos em que consegui olhar na sua face, eu vi uma tristeza mais profunda do que a minha. Parecia que Ele intuitivamente ia para as piores caixas. Por que Ele tinha que ler cada uma delas?
Finalmente Ele se virou e me olhou lá do outro lado do quarto. Ele olhou para mim cheio de compaixão nos olhos. Mas esta era uma compaixão que não me deixou irado. Abaixei a cabeça, cobri o meu rosto com as mãos e comecei a chorar de novo. Ele se aproximou e colocou o Seu braço em volta de mim. Ele poderia ter dito tantas coisas. Mas não disse uma palavra. Apenas chorou comigo.
Depois Ele se levantou e voltou para a parede de arquivos. Começando em uma ponta do quarto, ele tirou um arquivo e, de um em um, começou a assinar o Seu nome em cima do meu em cada cartão. “Não” eu gritei, correndo em sua direção. Tudo que consegui dizer foi: “Não, não” enquanto tirava a ficha da sua mão. O nome Dele não deveria estar nestas fichas. Mas lá estava ele, escrito em vermelho tão rico, tão escuro, tão vivo. O nome de Jesus cobria o meu. Estava escrito com o Seu sangue. Ele delicadamente pegou a ficha de volta. Ele sorriu um sorriso triste e continuou a assinar as fichas. Acho que jamais compreenderei como Ele o fez tão rapidamente, mas no próximo instante parecia que Ele fechava o último arquivo e voltava para o meu lado. Ele colocou a sua mão no meu ombro e disse: “Está consumado.” Me levantei, e Ele me guiou para fora do quarto. Não havia tranca na porta. Ainda havia fichas a serem preenchidas.
Para pecadores como você e eu, existe uma boa notícia: Cristo pagou a nossa dívida. Ele cobriu o nosso pecado com o Seu sangue; Ele se esqueceu do passado. A pureza começa hoje. “Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e revistamo-nos da armadura da luz.” (Rm 13:12) Reconhecidamente alguns terão mais para deixar de lado do que outros - mais memórias, mais sofrimentos, mais desgosto. Mas o passado não precisa determinar o futuro. Nós temos escolhas neste momento sobre como viveremos. Será que vamos colocar o nosso coração em Deus e andar em Seus caminhos? “Comportemo-nos com decência,” continua a passagem de Romanos, “...não em orgias e bebedeiras... Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne.” (Rm 13:13-14)
Nenhum de nós pode se apresentar diante de Deus completamente puro. Todos somos pecadores. Mas independente de quão imundos sejam os trapos da nossa violação, em um momento de verdadeira entrega, o coração voltado para Deus perde a sua impureza. Deus nos veste na retidão de Cristo. Ele não vê mais os nossos pecados, Ele transfere a pureza de Jesus para nós. Então se veja como Deus o vê - vestido de branco radiante, puro, justificado.
Talvez você tenha um momento específico na memória que continua a atormentá-lo, algo que faz com que não se sinta merecedor do amor e perdão de Deus. Não permita que o passado seja vencedor. Esqueça-o. Não fique revivendo aquele momento ou outros como aquele. Se você se arrependeu de todos aqueles comportamentos, Deus prometeu que não mais se lembraria deles (Hb 8:12) Siga em frente. Uma vida de pureza o aguarda.
Parte TRÊS - Construindo um Novo Parte TRÊS - Construindo um Novo Estilo de Vida Estilo de Vida Capítulo 8 - Passando a limpo o que ficou para trás quatro passos importantes para ajustar-se aos planos de deus Há algumas ocasiões em que precisamos derrubar algo para construí-lo bem. Recentemente meu pai e meu irmão mais novo, Joel, foram ao aniversário de Stephen Taylor, um dos melhores amigos de Joel. Foi uma ocasião muito especial. Stephen estava fazendo treze anos e seu pai queria que sua entrada na fase adulta fosse algo memorável. Bons presentes não seriam suficientes; o pai de Stephen queria compartilhar com ele a sabedoria. Para que ele conseguisse fazer isto, ele pediu a todos os pais que acompanhassem seus filhos à festa trazendo um presente especial - uma ferramenta que representasse a área de trabalho de cada um.
Cada pai deu a Stephen sua ferramenta juntamente com uma “lição de vida” para a “caixa de ferramentas” de princípios que Stephen usaria em sua vida. Meu pai deu a Stephen uma caneta de excelente qualidade e explicou que uma caneta não somente serviria para ele escrever suas idéias mas também representaria sua palavra quando assinasse um contrato. Durante a distribuição dos presentes, um pai que era um construtor profissional deu a Stephen uma pequena caixa. “Dentro desta caixa está a ferramenta que eu mais uso,” ele disse. Stephen a abriu e encontrou uma ferramenta para tirar pregos.
“Esta simples ferramenta de tirar pregos”, o pai expli- cou, “é uma das ferramentas mais importantes que eu tenho.” Este pai contou a história de como uma vez, quando construía uma parede, ele descobriu que ela estava rachada. Ao invés de parar a construção e refazer um pedaço da parede, ele decidiu continuar na esperança de que o problema desaparecesse conforme continuava o serviço. Entretanto, o problema só piorou. Eventualmente, com grande perda de material e tempo, ele teve de derrubar a parede completamente e reconstruí-la totalmente.
“Stephen”, o pai disse solenemente, “haverá vezes na vida em que você perceberá que cometeu um erro. Você terá então duas alternativas: poderá engolir seu orgulho e ‘tirar alguns pregos,’ ou poderá continuar de forma tola o seu curso, esperando que o problema se vá. A maioria das vezes o problema só tende a piorar. Estou lhe dando esta ferramenta para que se lembre deste princípio: Quando você notar que cometeu um erro, a melhor maneira de consertá-lo é derrubando tudo e reconstruindo.” CONSTRUINDO UM ESTILO DE VIDA SANTO A lição da ferramenta de tirar pregos é muito importante para todos nós que construímos nossos relacionamentos baseados em atitudes e padrões de namoros imperfeitos. Para muitos, consertar as coisas exige que derrubemos o que há de errado. Em alguns casos, isto significa terminar com os relacionamentos errados. Quaisquer que sejam as suas circunstâncias, os seguintes passos são importantes para iniciar e manter um estilo de vida santo nos relacionamentos.
Passando a limpo o que ficou para trás. Se quisermos um estilo de vida santo, devemos primeiramente nos arrepender de atitudes e comportamentos pecaminosos em nossos relacionamentos. A Bíblia usa a palavraarrepender-se para descrever a mudança de caminho do que é errado para buscar o que é certo. O arrependimento é uma mudança de direção baseada na mudança do coração.
Você tem sido egoísta nos relacionamentos? Em caso afirmativo, considere admitir seu egoísmo e corrigi-lo. Você não tem sido firme e cuidadoso na área da pureza? Então talvez você precise pedir a Deus que o perdoe e buscar meios de reverter o seu curso. Você está atualmente envolvido em um relacionamento que sabe que é errado, independentemente da razão? Então peça a Deus que lhe dê a coragem de fazer a Sua vontade, que talvez seja terminar este relacionamento.
Terminar um Relacionamento é Algo Difícil de Fazer Danny, um rapaz de dezoito anos, sabia que precisava acertar seus problemas no relacionamento com Trisha fazendo uma só coisa: terminar o relacionamento. Eles namoravam há mais de sete meses, e durante este tempo seu envolvimento físico passou dos limites. Eles não queriam isto, mas não importava quantas regras criavam sobre até onde ir, eles sempre acabavam indo mais longe. Nenhum deles estava pronto para se casar e no fundo, nem ele e nem Trisha achavam que eram um para o outro. Trisha seria iludida se eles continuassem com este relacionamento.
Alguns destes fatores fizeram com que fosse mais fácil terminar o relacionamento? Não, este aspecto turbulento dos relacionamentos sempre será complicado. Mas lembre-se de que continuar num relacionamento inadequado somente aumenta a dor quando ele finalmente termina. Tenha a coragem de obedecer agora. A obediência irá preservar você de muita tristeza e remorso no futuro.
Quando terminamos um relacionamento, precisamos nos lembrar de algumas coisas importantes. Primeiro, acabe de fato com ele. Não deixe nenhuma ligação ou futura possibilidade de ficarem juntos novamente. Vocês devem concordar em ficar bem longe um do outro por um tempo depois de terminarem. No caso de Danny, ele sentia vontade de ligar para Trisha depois que terminaram “só para bater um papo” ou convidá-la para sair “ em nome dos velhos tempos.” Mas fazendo isto eles reavivariam os velhos sentimentos e abririam velhas feridas. Embora não fosse fácil, ele sabia que ele e Trisha teriam de terminar o relacionamento de uma vez por todas.
Ajustando o Foco de um Relacionamento Um dia Sheena percebeu que o relacionamento com um de seus amigos da igreja estava ficando cada vez mais sério. Eles não estavam namorando mas sempre acabavam participando dos mesmos grupos e também conversavam bastante ao telefone. Quando Sheena percebeu a situação, ela decidiu sentar-se com seu amigo e compartilhar sua preocupação: “Eu gostaria de continuar sua amiga, mas acho que nos concentramos demais um no outro.” Embora Sheena lutasse para ter coragem para dizer isto, esta conversa ajudou-os a colocar o relacionamento no rumo certo.
Passar a limpo nem sempre significa terminar um relacionamento. Algumas vezes é somente reajustar o foco deste relacionamento para evitar que ele vá numa direção errada.
Seja Humilde Quando Jonathan terminou com Kara, ele não tentou destacar como ela também foi culpada pelos problemas em seu relacionamento. “Não teria sido um pedido de desculpa,” ele disse. Ao contrário, ele pediu a ela que o perdoasse por forçar o lado físico do relacionamento. “Eu disse a ela que tinha sido um péssimo exemplo de cristão e que cria que Deus desejava que nós terminássemos o relacionamento.” Se você tiver de terminar o relacionamento ou reajustar o foco, dirija-se a pessoa de forma humilde, enfatizando seu desejo de agradar a Deus. Se você magoou a pessoa, confesse sua culpa e peça perdão. Não racionalize ou dê desculpas. Somente peça perdão.
2. Faça de Seus Pais Seus Parceiros
Você precisará de duas coisas para dar continuidade à sua nova atitude em relação aos relacionamentos: sabedoria e prestação de contas. É ideal que estas duas qualidades venham de seus pais. Você precisa de seu pai e de sua mãe. (Sei que nem todos têm a oportunidade de se beneficiarem dos relacionamentos com os pais, mas mesmo assim, creia que aprenderá muito dos pais ou do responsável por você).
Por que digo que precisamos ter sabedoria e prestar contas aos pais? Porque hoje vejo como erreinão confiando nos meus pais no passado. Quando eu estava no segundo grau, eu escondia meus relacionamentos de meus pais. Se eu gostasse de alguém, nunca contava a meus pais. Temia que se me envolvesse com alguém eles colocariam tudo a perder. Que erro! Escondendo minha vida amorosa de meus pais, eu colocava uma barreira na fonte de sabedoria dada por Deus e que poderia me preservar de tantos erros.
Passei os últimos anos aprendendo como ser aberto e honesto com meus pais em relação aos meus interesses românticos. Fazendo isto, descobri algo inacreditável: minha mãe e meu pai estão do meu lado! Que alívio por contar a eles pelo que estou passando! Estas conversas não têm de ser embaraçosas ou causarem confrontos. Chego a meus pais e digo: Estou pensando em tal coisa. O que vocês acham dela?” Ou “Fico meio distraído por causa de tal pessoa. Vocês podem orar por mim?”
Quando discuto abertamente meus pensamentos e sentimentos com meus pais, eles me lembram do compromisso que fiz (uma linda garota me faz esquecer dele facilmente!) Eles também oram por mim e me dão conselhos. Mas eles não farão isto a menos que eu decida envolvê-los ativamente e buscar a sua sabedoria. Tive idéias maravilhosas agindo assim e acho que você também as teria. Eu os desafio a fazer de seus pais seus parceiros.
Quando o Pai e a Mãe Não Estão Por Perto
Conforme falei anteriormente, percebo que algumas pessoas não têm a opção de envolverem os pais desta maneira. Talvez seus pais sejam divorciados, incrédulos ou sem interesse algum de se envolverem. Ou talvez você more longe de casa.
Se você se encontra em algumas destas situações, por favor compreenda que Deus pode lhe dar todo o apoio de que você necessita. Ele faz isto através de Seu Espírito Santo e através das vidas de outros cristãos em sua igreja local. Se você precisar de um mentor que lhe dará sabedoria e a quem prestar contas sobre seu relacionamento, peça a Deus que mostre a quem recorrer. Quando Deus trouxer um mentor para sua vida, busque a opinião da pessoa. Se você ainda não estiver envolvido em uma igreja, procure uma e peça um homem ou mulher de Deus mais velhos que possam fazer este papel de pai e mãe adotivos conforme você navega no mar dos relacionamentos românticos.
Independentemente de suas circunstâncias, não perca tempo. Desenvolva uma equipe de apoio para ajudá-lo a se manter no caminho.
3. Estabeleça Seus Limites de Proteção. Depois de formar uma “equipe,” você precisará estabelecer limites e diretrizes para seus relacionamentos com o sexo oposto. Reúna-se com seu pai e sua mãe ou um mentor e faça perguntas como: “Em que consiste um ambiente romântico? Quando é adequado que eu saia com alguém e quando isto levaria a uma intimidade prematura?” Pense em algumas das situações que poderiam acontecer. O que fazer quando alguém se sente atraído por você ou vice e versa? Quanto tempo você deve passar com alguém do sexo oposto? Quanto tempo devem passar juntos sozinhos ou num grupo?
Estabelecer limites assim irá permitir que você reaja de forma confiante a diferentes situações. Por exemplo, eu me comprometi em evitar situações que pudessem levar à tentação. Para mim, ficar sozinho numa casa vazia é uma destas situações. Então criei um limite a respeito deste assunto: não irei à casa de uma garota se não houver alguém lá. Se uma garota me ligar e me convidar para ir até lá e mencionar que seus pais não estão, eu não tenho de considerar a situação ou orar a respeito - já sei que não aceitarei o convite. As regras em si não mudarão nossos corações, mas quando mudamos de atitude, os limites de proteção podem nos ajudar a manter o curso.
4. Verifique quem está sussurrando em seu ouvido. Finalmente, fique de olho em suas influências. A quem ou o que você ouve, lê ou assiste, irá encorajá-lo ou conflitar com seu compromisso de buscar o melhor de Deus nos relacionamentos.
Lembro-me de ter conversado com uma garota na igreja que comentou como se sentia insatisfeita depois de assistir a um filme romântico. “Ele me faz pensar: Por que isto não acontece comigo?” Ela disse.
Há alguma coisa em sua vida que lhe cause este tipo de descontentamento? Em caso afirmativo, talvez você devesse considerar eliminar algumas destas coisas. Talvez você precise parar de ler livros românticos e assistir a novelas de televisão porque eles causam sentimentos que não procedem de Deus. Talvez você deva desligar o rádio porque a maior parte das músicas atuais exalta a falsa definição de amor. Você deveria desligar seus programas de televisão favoritos porque eles debocham de sua crença sobre a pureza. Não tolere o que lhe causar descontentamento ou o abandono de seus valores. Des- ligue tudo.
Você irá perceber que um princípio semelhante se aplica a passar tempo demais com amigos que são obcecados por namoro. Não estou dizendo que você deva descartar seus amigos porque eles o encorajam a insistir no namoro, mas acho que você deveria estar consciente de como seus amigos afetam seus pensamentos. Faça a seguinte pergunta a si mesmo: Estas pessoas estão me afetando negativamente? Como eu posso ser uma influência positiva neles sem comprometer minhas convicções? A resposta talvez seja passar menos tempo com certas pessoas ou escolher passar mais tempo em outros ambientes. Ore por estes amigos e ame-os, mas avalie honestamente a influência deles sobre você. E peça a Deus que traga pessoas para a sua vida que lhe dará apoio para os seus padrões e convicções. VIVA O QUE FOI APRENDIDO O pastor A. W. Tozer certa vez pregou um sermão muito convincente à sua congregação. Uma pessoa que ouviu este sermão lembra-se que o pastor poderia ter enchido o altar de pessoas arrependidas e chorando convulsivamente. Mas Tozer não tinha interesse em uma demonstração de emoções. Ao contrário do apelo ao altar, Tozer disse a congregação para irem embora da igreja bem tranquilamente. “Não venham aqui à frente e chorem por seus problemas,” falou firmemente. “Vá para casa e viva o que foi aprendido!”
A instrução de Tozer é perfeita para nós. Embora pareça difícil a primeira vista, os quatro passos que apresentei neste capítulo são uma parte vital para se construir um novo estilo de vida. Eles não só nos ajudarão a ter um começo mais sólido, mas também, o mais importante de tudo, eles nos ajudarão a manter estes princípios - “vá para casa e viva o que foi aprendido.”
Podemos começar o primeiro passo reajustando os relacionamentos que saíram do seu curso ou terminar aqueles que estão errados. Para obtermos tudo de bom que Deus tem guardado para nós, precisamos abandonar os pecados e erros passados. Também precisamos de uma equipe - pais ou outros amigos crentes - a quem podemos prestar contas e que nos irão encorajar. Sejamos humildes o suficiente para pedirmos seus conselhos e correção. E sejamos honestos o suficiente para admitir que precisamos de limites de proteção em nossas vidas para nos manter afastados da tentação e envolvimentos que comprometam nossa vida Espiritual.!

Isso só foi uma reflexão do Livro Eu Disse Adeus ao Namoro, que você possa ser puro e buscar a pureza na direção de Deus.!


Deus abençoee a Todos
Carlinha *

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